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Este livro de poesia não é romântico. Ou motivacional. E definitivamente não é sobre o autor. É um livro um pouco triste, com suspiros de esperança. Realista esperançoso. É uma sequência de poemas tempestuosos em um livro que reúne momentos vividos e não vividos por pessoas e não pessoas. Do lado de dentro: medo, solidão, angústia, luto, apatia, ansiedade, fobia social. Do lado de fora: o que acontece? Eu não sei. Mas venha ver a Tempestade.

 

Mais de 160 pemas e microcontos, incluindo os seguintes títulos:

O cômodo vazio; Naufrágio; Morte eterna; O caracol; Quadrúpede; Ao mérito; Agonia; Preciso dormir; Direito ao esquecimento; Lembrança de um dia; Formações; Post mortem; Para o Papai Noel; Pedaladas; Abstinência; Abandonado; Assassinado, últimas palavras; Prisioneiro; Eu não falo; O primeiro temporal; Minha linguagem; Fobia social; Eu te perdoo (todo dia); Meu papagaio; O beco; Mentira boa; Falta uma pessoa; Dopamina; Vida de cão; Expired; O que que tá acontecendo?; Azar; Tem sempre alguma coisa; Câmera fria; Combina; Nem por pena; Rodopiou; Viajante; Do lado de fora; Bem-vindo ao Inferno; Cobaia; Criança ferida; 188; Pânico; Oportunidade; Objetivo; Estranho; Um aceno; Só curiosidade; José; Like me; Vejo; Ventania; Me ensina; Não é um protesto; Manobras; e outros.

 

140 páginas

Papel pólen 80g

 

 

Resenha do livro

 

Tempestade’ é um livro de textos duros. O livro coloca-se como uma janela para pessoas introspectivas e suas questões existenciais e filosóficas. Alguns temas comuns abordados em suas 168 peças são: ansiedade social, solidão, frustração, luto, inquietação, insatisfação e insegurança. Fenômenos climáticos são frequentemente associados a esses sentimentos.

 

Muitos poemas são narrativos, como microcontos escritos em versos, criando uma ambientação visual do fato narrado (em A câmera fria, ouvimos uma mulher contando sobre como foi violentada tendo como única testemunha uma câmera de segurança). Outros são introspectivos, colocando o leitor dentro da cabeça do eu lírico em um momento de reflexão sobre sua própria existência (em Ao mérito, ouvimos todas as queixas de alguém que está cansado de se esforçar sem ver uma recompensa).

 

Há também poemas em prosa (que podem também ser classificados como crônicas ou microcontos), cujo foco é maior na semântica e no aspecto filosófico de suas narrativas sem preocupações com forma e sonoridade (em O caracol, somos colocados a um palmo do molusco que dá título à estória para acompanhar suas desventuras e sua triste sina).

 

Cada peça, embora tenha sua própria temática e seu próprio padrão, encaixa dentro da obra em uma ordem pensada para ser lida sequencialmente, embora a leitura avulsa também seja encorajada para proporcionar experiências únicas. A peça mais longa é o conto O cômodo vazio (6 páginas), que é um monólogo sobre demônios mentais, e a mais curta é Água, com apenas uma palavra (que, por sinal, é ambígua).

 

Cada eu lírico tem suas próprias angústias: Peixinho dourado entediado narra a monotonia da vida em um aquário; Novelinha lamenta em a perda de uma avó que era companheira de assistir TV; Quadrúpede narra a desilusão de um cavalo que não sabe viver de outra forma senão para servir ao homem; Rodopiou é um poema em movimento sobre a ação de receber um papel com uma má notícia; Minha linguagem é inspirado em conflitos da participante Juliette do Big Brother Brasil; Eu não falo é inspirado por uma criança com mudez seletiva para quem o autor deu aula e que em todo final de aula o presenteava com um abraço.

 

Intercalados com essas inquietações, há momentos de respiro, lembrando ao leitor que, mesmo em momentos de angústia, é importante se distrair um pouco para aliviar o peso. Ou nem sempre: em Durante o barulho de trovões, reconhece que cada pessoa lida de forma diferente com seus problemas; algumas se beneficiam mais indo ver os raios que causam o barulho, enquanto outras podem preferir abafar o som naquele momento. Quase sempre suas peças não trazem reflexões ou mensagens prontas, apresentando-se com o mero propósito de mostrar ao leitor “as múltiplas tempestades” (citação do poema Antes do fim).

 

Escrito ao longo de cinco anos, o livro é projetado para ser o primeiro de uma trilogia. Enquanto o primeiro livro da série foca sua jornada em conflitos internos (angústia, insegurança, solidão), o segundo volume abordará conflitos interpessoais (ciúme, rejeição, inveja, culpa) e o terceiro reunirá peças que retratam contentamentos da vida (amor, amizade, diversão, admiração).

 

O livro também traz um retrato simultaneamente sutil e intimista do Transtorno do Espectro Autista, especialmente o não diagnosticado e de nível 1 de suporte. Em suas narrações, mostra o ponto de vista de pessoas com sensação de não pertencimento que aparentemente não tem causa específica e pessoas que têm sentimentos difíceis de explicar. Algumas peças são um verdadeiro exercício de empatia: sem compreender os sentimentos do personagem, a história pode parecer uma simples situação corriqueira.

Em tom pessimista com borrifadas de esperança, o livro Tempestade tanto pode ser um exercício de empatia (e uma boa leitura para o Setembro Amarelo) quanto uma forma de ajudar as pessoas a comunicarem suas questões existenciais (preferencialmente acompanhadas por ajuda profissional).

Livro de poemas e contos: 'Tempestade' (Raphael Samaniego, 2023)

R$ 36,00Preço

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